Educação dá salto qualitativo em Capivari de Baixo
Com 2.947 alunos matriculados na rede municipal de ensino, Capivari de Baixo busca modernizar a educação. Novos projetos vêm para somar ao objetivo de trazer ainda mais qualidade no atendimento ao estudante.
Quando Marinélia Teresinha Bonelli Fernandes assumiu como secretária de Educação, em novembro do ano passado, uma das metas era transformar as unidades de ensino em polos digitais, com internet disponível em todas as salas de aula.
Menos de um ano depois, o acesso à internet é de quase 100%. Por meio de parceria com o IFSC, alunos do oitavo e nono anos também participam de um curso de robótica, o que abre novas possibilidades para o futuro desses estudantes.
Para o próximo ano letivo há metas ousadas. “Estamos planejando equipar as salas de aula do ensino fundamental com lousas digitais, além de realizar entregas de uniformes, kits escolares e promover projetos de ampliação de escolas. Também estamos analisando e preparando um projeto para ter um polo de atendimento em tempo integral. Enquanto isso, estamos sempre investindo em material didático de apoio, palestras motivacionais e capacitação de docentes”, aponta a secretária.
Por meio do Senai, é disponibilizado o ensino profissionalizante, no pós- ensino fundamental, com a abertura de vagas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade Quilombola, na comunidade de Ilhotinha, além de outra unidade de atendimento regular na Escola de Educação Básica Osvaldo Pinto da Veiga.
O município também conta com dois ônibus e um carro zero para ampliar o atendimento e as visitas do departamento de ensino. A merenda escolar conta com uma nutricionista efetiva e uma equipe de distribuição e entrega.
O cardápio é divulgado aos alunos e pais. Investimentos também são feitos em fanfarras para o desfile de Sete de Setembro. “Após dois anos sem os tradicionais desfiles, esperamos um público recorde na avenida”, convida a secretária Marinélia.
DS Educação
A rede municipal de ensino de Capivari de Baixo faz parte do projeto Diário do Sul Educação. As escolas recebem o jornal para ser trabalhado em sala de aula em atividades com os alunos. Depois, os estudantes levam a edição para casa, como forma de ampliar o acesso à informação e o incentivo à leitura.
“A parceria com o Diário do Sul vem ao encontro do que nossas comunidades escolares esperavam. O jornal dentro da unidade escolar trouxe uma ferramenta a mais para o ensino. Ele auxilia no gosto pela leitura, nos concede a oportunidade de homenagear nossos servidores e valorizar a educação como meta importante para o desenvolvimento da sociedade”, avalia a secretária de Educação, Marinélia.
Defasagem pós-pandemia é um desafio
O principal desafio na educação de Capivari de Baixo é superar a defasagem pós-pandemia. “Nossos alunos estavam praticamente dois anos fora da sala de aula fisicamente. Estamos enfrentando esse período de defasagem, que acarretou dificuldades no ensino e na aprendizagem. Atualmente, iniciamos com um projeto-piloto, em três unidades escolares de reforço-escolar, no contraturno. Temos alunos no terceiro ano que têm dificuldade na leitura e na escrita, pois não estiveram no ensino presencial no primeiro e segundo anos”, revela a secretária Marinélia Teresinha Bonelli Fernandes.
A secretária faz questão de frisar que esse trabalho é possível devido ao esforço de toda a equipe. “Temos uma equipe maravilhosa na secretaria de Educação, comprometida com o desenvolvimento da rede de ensino. Todos os servidores trabalham empenhados para resolutividades em tempo hábil. Semestralmente, também realizamos avaliações diagnósticas, para averiguar parâmetros de aprendizagens, para tomadas de decisão e para avaliar o desenvolvimento escolar. O objetivo é exatamente refletir no que podemos melhorar e atingir metas para o crescimento do IDEB”, enaltece.
Fonte: Diário do Sul