Semana da Pátria é oficialmente aberta em Capivari de Baixo em ato cívico

As ações alusivas às comemorações dos 199 anos da Independência do Brasil foram oficialmente abertas na manhã desta quarta-feira (1º) em Capivari de Baixo, em um ato que contou com a presença de poucas pessoas (a maioria servidores do Executivo e Legislativo), na avenida Ernani Cotrin, no Centro, bem a lado do Centro Administrativo da Prefeitura.

 

Neste ano, assim como em 2020, não haverá o tradicional desfile cívico-militar neste 7 de Setembro. O motivo, lógico, é a manutenção da pandemia da Covid-19. No entanto, uma série de atividades estão agendadas na cidade, a maioria nas escolas. A abertura da Semana da Pátria é uma delas.

 

O prefeito Dr. Vicente Costa, acompanhado de outras autoridades, como a vice-prefeita Márcia Roberg Cargnin, fez o hasteamento da bandeira do Brasil. O presidente da Câmara de Vereadores, Wanei Fernandes, hasteou a bandeira da cidade, enquanto o primeiro-sargento Auri Geovane Nascimento, do Corpo de Bombeiros, ficou responsável em hastear a de Santa Catarina.

 

Um grupo de funcionários públicos prestigiou o ato, todos obedecendo aos protocolos vigentes de controle sanitário. Para fechar a Semana, no feriado (7), às 9h, ocorrerá um evento na Praça da Bandeira, no Centro. A comunidade poderá participar, já que será ao ar livre, mas também é preciso seguir as normas epidemiológicas vigentes, como a obrigatoriedade do uso de máscara e manter o distanciamento social.

 

História

A Independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre o maior país da América Latina de Portugal, que se estendeu de 1821 a 1825, colocando em violenta oposição as duas partes dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.

 

Antes do processo de independência, ocorreu a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal, que se recusava a participar do bloqueio continental contra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida das colônias portuguesas.

 

A instalação do Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro representou uma série de transformações políticas, econômicas e sociais que levaram à decisão do Príncipe Regente D. João, em 16 de dezembro de 1815, de elevar o Brasil à condição de reino, unido com sua ex-metrópole. Porém, em 1820, a revolução liberal eclodiu em Portugal e a família real foi forçada a retornar a Lisboa. Antes de deixar o Brasil, no entanto, D. João nomeou o seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, como Príncipe Regente do Brasil (1821). Embora Dom Pedro fosse fiel ao pai, a vontade das cortes portuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial o levou a rebelar-se.

 

Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é de 7 de setembro de 1822, ocasião em que ocorreu o evento conhecido como o Grito do Ipiranga – Independência ou Morte -, às margens do Riacho Ipiranga na atual cidade de São Paulo (SP). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi aclamado D. Pedro I, Imperador do Brasil, sendo coroado e consagrado em 1º de dezembro de 1822, e o país passou a ser conhecido como o Império do Brasil.