Capivari de Baixo adere à campanha “Janeiro Roxo”

Neste mês de janeiro de 2025 é realizada a campanha anual de combate à hanseníase, mês intitulado “Janeiro Roxo”, para conscientização sobre a doença. Desde 2016 o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa para campanhas educativas em todo o país.

O objetivo da campanha é aumentar a detecção precoce de casos, investindo-se na sensibilização dos profissionais de saúde da rede de atenção básica para a suspeição do diagnóstico e na divulgação dos sinais e sintomas para a população.

No município de Capivari de Baixo, durante todo o mês da campanha serão desenvolvidas atividades de busca ativa de casos suspeitos, ações educativas junto às comunidades e intensificação dos exames de contatos dos pacientes.

Segundo o coordenador da Vigilância em Saúde, está sendo solicitado à população que procure o Posto Central para fazer o teste. Os casos de hanseníase são diagnosticados por meio do exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas ou motoras ou autônomas.

Saiba mais sobre a hanseníase

A hanseníase é transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções das vias respiratórias (nariz e boca) e de contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. A enfermidade tem uma evolução lenta, sendo que, após o contágio, o indivíduo leva até cinco anos para iniciar os sintomas. A maioria das pessoas tem resistência natural e não fica doente mesmo tendo contato com pacientes acometidos.

Além das manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, dormentes em qualquer parte do corpo, as manifestações da doença geralmente são: diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades de mãos, pés ou olhos. Por não sentir dor, o paciente pode se ferir ou se queimar, e desenvolver complicações como úlceras e infecções locais.

 Também pode ocorrer a diminuição ou perda de força muscular em mãos pés e pálpebras, levando a queda de objetos das mãos, andar arrastado, dificuldade em fechar as pálpebras, que por sua vez, leva ao ressecamento dos olhos.

A doença tem cura, mas pode ser incapacitante se não for tratada. O tratamento, via oral com a associação de dois a três medicamentos, é realizado nos serviços de saúde da rede municipal, gratuitamente e sem necessidade de internação. Os pacientes positivos podem conviver normalmente com sua família, seus colegas de trabalho e amigos, enfim, permanecerem na sociedade sem nenhuma restrição. A duração do tratamento varia entre seis e 12 meses, dependendo da forma clínica da doença.