Saúde de Capivari de Baixo alerta redução na procura por vacina e cita nota técnica de Variante BQ.1

A equipe da Vigilância Epidemiológica de Capivari de Baixo faz um alerta à população local em relação à redução da procura por vacinas contra a Covid-19 no município, assim como vem ocorrendo em todo o Estado. Junta-se a esta baixa o surgimento da variante BQ.1, refletindo no aumento de casos de pacientes ativos (em tratamento), o que preocupa novamente as autoridades de saúde em Santa Catarina, região e na cidade.

Conforme a nota informativa conjunta nº 013/2022- DIVE/LACEN/SUV/SES/SC (anexo abaixo), esta variante tem característica do vírus SARS-CoV-2, e sua capacidade contínua é de evoluir à medida que ocorrem alterações no código genético, causadas por mutações genéticas ou recombinações virais.

“A BQ.1 é uma nova sublinhagem da variante Ômicron, que já foi detectada em 65 países, inclusive no Brasil. Embora não existam dados conclusivos sobre a gravidade de sua infecção ou capacidade de escapar do sistema imunológico, tem mostrado crescimento significativo e elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens da Ômicron que circulam atualmente no Brasil, Europa e América do Norte”, resume a nota.

O documento segue detalhando que o vírus SARS-CoV-2 permanece circulando em Santa Catarina e a identificação da sublinhagem BQ.1 da variante Ômicron resulta na adequação de processos de Vigilância Epidemiológica, laboratorial, genômica, além de intensificar as ações de vacinação. Com isso, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina reforça a adoção de uma série de ações, dentre elas a retomada do uso de máscaras e o distanciamento social.

Salas de Vacina

Capivari de Baixo tem três salas de imunização, nas ESFs Centro II, Santa Lúcia e Três de Maio. Esses locais atendem o público das 7h15 às 11h30 e das 13h15 às 15h30, de segunda a sexta-feira.

Outras medidas de prevenção

Etiqueta respiratória; higienização das mãos; limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados, bem como a quarentena dos contatos; avaliação individual de risco e cuidados baseados na sua condição de saúde; evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas; disseminar a prática da etiqueta da tosse; dentre outras.