Crianças começam a ser vacinadas em Capivari de Baixo

As primeiras crianças de 5 a 11 anos com algum tipo de comorbidade começaram a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 a partir da manhã desta terça-feira (18), em Capivari de Baixo. O prefeito Dr. Vicente Corrêa Costa, que é pediatra, fez a aplicação inicial e comemora mais esta conquista na luta contra a pandemia.

 

Ele fez questão de prestigiar o ato. “Hoje é uma data muito especial. Chegamos ao último grupo de capivarienses que necessitam receber as vacinas, o infantil. É justamente a área que atuo como médico e fico lisonjeado em poder participar destra história. Convido todos os pais que sigam os cronogramas e tragam seus filhos. Vacina salva vidas”, orienta Dr. Vicente.

 

A primeira criança imunizada contra a Covid no município foi a estudante Fernanda de Lima Rodrigues, de 9 anos. Acompanhada da mãe, Joseane de Souza Rodrigues, no Centro de Vacinação, na rua Monteiro Lobato, 803, deixou o medo das agulhas de lado, encarou a injeção e saiu emocionada do local. A menina ainda recebeu um certificado vacinal especial das mãos do prefeito e do secretário de Saúde, Everson Martins.

 

De acordo com a equipe da Vigilância Epidemiológica de Capivari, mais vacinas chegarão à cidade na tarde desta terça. “Com isso, já poderemos vacinar todas as crianças com 11 anos sem comorbidade ainda hoje e, a partir desta quarta (19), as de 10 anos também”, adianta Everson. Ele complementa tranquilizando os pais ou responsáveis que esta vacina é especial a este público infantil e o processo imunizatório é muito rápido.

 

Portanto, a partir de amanhã, o Centro de Vacinação da Covid-19 fica aberto a todos os capivarienses de 10 anos ou mais das 7h30 às 11h30 e das 13h15 às 15h30 (às quartas tem horário estendido até as 19h). Basta levar o RG, CPF, comprovante de residência e o Cartão do SUS. Para as crianças de 5 a 9 anos com algum tipo de comorbidade, com deficiência permanente (física, mental, intelectual ou sensorial), indígenas e quilombolas, é preciso documento comprobatório desses grupos, como segue na descrição abaixo.

 

Vacinas de rotina

Durante esse período de campanha voltada às crianças, a sala de vacina da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Três de Maio ficará fechada. As rotinas serão realizadas somente na ESF Centro II, na rua João Ernesto Ramos, 110.

 

Confira a lista dos documentos (original e cópia) obrigatórios para a vacinação às crianças de 5 a 9 anos:

• CPF;

• Cartão do SUS;

• Laudo médico ou exame comprobatório que indique a comorbidade ou deficiência;

• Comprovação de atendimento em Centro de Reabilitação ou unidade especializada;

• Documento oficial com indicação da deficiência;

• Cartões de gratuidade do transporte público que indique a condição de deficiência permanente;

• Laudo emitido por nutricionista no caso de obesidade;

• Declaração de equipe multidisciplinar, que indique a condição de deficiência ou comorbidade;

• Autodeclaração (na ausência de outro tipo de documento) para os casos de deficiência permanente grave.

 

São consideradas crianças com deficiência permanente aquelas que apresentem uma ou mais das seguintes limitações do ponto de vista físico, mental, intelectual ou sensorial:

• Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas;

• Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir;

• Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar;

• Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.

 

Em relação às crianças portadores de comorbidades, serão consideradas aquelas com as situações listadas abaixo:

• Diabetes mellitus e doenças metabólicas hereditárias (doença de Gaucher, mucopolissacaridoses e outras);

• Doenças pulmonares crônicas (asma grave, fibrose cística, fibroses pulmonares, broncodisplasias);

• Cardiopatias congênitas e adquiridas;

• Doença hepática crônica;

• Doença renal crônica;

• Doenças neurológicas crônicas (paralisia cerebral, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave);

• Imunossupressão congênita ou adquirida (incluindo HIV/Aids, câncer, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes em uso de terapia imunossupressora devido à doença crônica como doenças reumatológicas e doenças inflamatórias intestinais – Crohn e colite ulcerativa);

• Hemoglobinopatias (anemia falciforme e talassemia maior);

• Obesidade grave (IMC: escore z>+3);

• Síndrome de Down.